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A Perícia Criminal mais uma vez foi decisiva para solucionar um caso de desaparecimento.


 Nesta semana, um exame de DNA realizado por Peritos do Laboratório de DNA do Instituto de Criminalística comprovou que a ossada encontrada na Praia da Ponta Negra no último dia 17 pertencia ao adolescente RAYNIER VINÍCIUS, que estava desaparecido desde o dia 16 de dezembro do ano passado. Na época, o jovem de 16 anos saiu de casa para ir à praia, porém, desapareceu. Agora, a família aguarda a liberação dos restos mortais do garoto e se prepara para realizar o funeral.

Para chegar a esse resultado, os Peritos realizaram um longo e complexo processo:  Primeiramente após a extração de um fragmento do Fêmur da vítima pelo Instituto Médico legal e encaminhamento ao Laboratório de DNA, foi realizada a limpeza desse material assim como o processo de pulverização (para obtenção  de fragmentos mínimos - “pó”).

Em seguida esse material passou  pelo processo de Extração de DNA que inclui as etapas de incubação em temperaturas ideais para o processo, seguida de extração automatizada utilizando  equipamentos e kits para a obtenção do material genético .

As etapas seguintes  incluem ainda a amplificação do DNA extraído e análise do material genético em sequenciador automático de DNA (processo de eletroforese capilar). O perfil genético obtido desta análise passa por processo de análise em softwares específicos e segue para a comparação com os perfis genéticos obtidos das amostras referências dos familiares.

Todo o processo dura no mínimo 30 dias em casos em que é possível comparar as amostras com o DNA do pai e da mãe da vítima. Quando é necessário buscar outros graus de parentesco, esse prazo pode ser maior.

Apesar do momento de tristeza, a mãe de Rayner, Maria Antônia da Silva, se diz aliviada por finalmente ter uma resposta sobre o desaparecimento do garoto. Na época, testemunhas apresentaram uma versão em que o garoto teria entrado na água para tomar banho, e depois se afogado. Alguns dias depois, a polícia identificou um grupo de pessoas que tinha em posse os objetos pessoais do garoto, inclusive o celular. Eles prestaram depoimento, mas não foram identificados indícios de participação no desaparecimento.

24 de Set de 2019

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